terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Eficiência Energética


Energia é o motor de nossa sociedade. Qualquer atividade em uma sociedade moderna só é possível com o uso intensivo de uma ou mais formas de energia.

Dentre as diversas formas de energia interessam, em particular, aquelas que são processadas pela sociedade e colocadas à disposição dos consumidores onde e quando necessárias, tais como a eletricidade, a gasolina, o álcool, óleo diesel, gás natural, etc.

A energia é usada em aparelhos simples (lâmpadas e motores elétricos) ou em sistemas mais complexos que encerram diversos outros equipamentos (geladeira, automóvel ou uma fábrica).
Estes equipamentos e sistemas transformam formas de energia. Uma parte dela sempre é perdida para o meio ambiente durante esse processo. Por exemplo: uma lâmpada transforma a eletricidade em luz e calor. Como o objetivo da lâmpada é iluminar, uma medida da sua eficiência é obtida dividindo a energia da luz pela energia elétrica usada pela lâmpada.

Da mesma forma pode-se avaliar a eficiência de um automóvel dividindo a quantidade de energia que o veículo proporciona com o seu deslocamento pela que estava contida na gasolina originalmente.


Outros fatores mais sutis explicam muitos desperdícios. Um construtor barateia a construção não isolando o "boiler" e os canos de água quente, pois quem pagará pelo desperdício será o consumidor.

Vale notar que esses efeitos se multiplicam à medida que a energia vai migrando por todos os setores da economia.



E onde o engenheiro civil se encaixa nisso tudo?


O processo de construção hoje, e o Brasil não é uma excessão, não leva em conta a questão da eficiência energética. As construções devem levar em conta fatores como:
Iluminação: o posicionamento de esquadrias e elementos translúcidos devem  levar em conta a região, clima, posição com relação ao sol, etc.
O projeto de acondicionamento ou de sistemas de calefação deve ser feito em paralelo com um projeto de eficiência energética, visando a minimização de perdas de energia (vedação).
Horários de pico de uso de energia, horários em que a energia é mais cara devem ser evitados, especialmente no caso de indústrias. 
A inexistência de sistemas de termostatus leva a ambientes muito frios ou muito quentes. Uma situação que ilustra bem essa situação é a cena comum de pessoas que levam casacos para cinemas e shoppings. Isso é perda de energia.

Existe uma perda expressiva por vedação insuficiente de ambientes, e isso deve ser levado em conta. Grandes empresas já contratam consultoria de engenheiros ambientais e civis para a melhoria do uso de energia em industrias. O mesmo pensamento deve ser aplicado a pequenas empresas e residências, um ar-condicionado ligado o dia inteiro em um ambiente aberto é um desperdício de energia imenso.

A tarifa de energia sobe acima do IPCA há muitos anos, então nós estamos falando de perda de dinheiro, que poderia ser melhorada com soluções simples. O governo do estado do Rio de Janeiro elaborou uma cartilha com recomendações para evitar o desperdício de energia.

Ouça também o comentário de André Trigueiro na CBN


FONTE: INEE

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2 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante Bruno.
Essa do casaco no cinema eu nunca tinha parado para pensar nisso!

Bruno disse...

É verdade. É um tema pouco comentado e bastante especializado. Tem gente ganhando muito dinheiro com isso!

Obrigado pelo comentário,
Continue acompanhando nossas novidades!

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